Reconstrução do Direito Laboral diante do Mercado Total: um ato de resistência

  • Gabriela Bins Gomes da Silva Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Palavras-chave: Globalização, Capitalismo, Mercado econômico, Neoliberalismo, Dignidade humana, Flexibilização

Resumo

O presente artigo objetiva contextualizar, brevemente, o processo que culminou com a publicação da Lei 13.467/20172 e demonstrar que a reforma trabalhista não se apresenta como um fato isolado, mas faz parte de uma série de atos concatenados, frutos da globalização capitalista e da mercantilização das relações sociais. O artigo pretende demonstrar, a partir de uma leitura crítica, que a flexibilização da legislação não se trata de uma medida imprescindível para a superação da crise econômica, como se pretende convencer, mas sim de uma opção política, que se baseia na prevalência dos valores de mercado em detrimento dos valores de justiça social.

Biografia do Autor

Gabriela Bins Gomes da Silva, Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

Pós-graduada em Direito do Trabalho pela Fundação Getúlio Vargas. Graduada em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos. Oficial de Justiça Avaliador Federal no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. E-mail: gabriebs@trt3.jus.br.

Publicado
2018-12-07
Como Citar
Silva, G. (2018). Reconstrução do Direito Laboral diante do Mercado Total: um ato de resistência. Revista Do Tribunal Regional Do Trabalho Da 10ª Região, 22(2), 40-58. Recuperado de https://revista.trt10.jus.br/index.php/revista10/article/view/231