Leitura jurídica das pinturas de Cândido Portinari com base no princípio da primazia da realidade dos fatos

  • Atena Pontes de Miranda Universidade Federal da Paraíba
  • Rafael Pontes Vital Advogado
Palavras-chave: Primazia da realidades dos fatos, Trabalhador rural

Resumo

A arte, como expressão social humana, é, quase sempre, utilizada como forma de retratar e escancarar as realidades sociais, ou seja, serve como mecanismo de manifestação. Nem sempre, entretanto, as telas pintadas visam mostrar a realidade social, fato este que pode ser observado nas obras de Cândido Portinari, um dos expoentes da pintura brasileira e que utilizou as telas para retratar, em várias oportunidades, relações de emprego. Busca-se, então, fazer uma leitura jurídica nas telas de Portinari através do princípio da primazia da realidade dos fatos, observando-se se os contextos sociais retratados nos quadros correspondem, efetivamente, à realidade laboral. Como metodologia, o presente artigo utilizará o método qualitativo, analisando as pinturas de Portinari com base na doutrina jurídica e artística.

Biografia do Autor

Atena Pontes de Miranda, Universidade Federal da Paraíba

Mestranda em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mestre em Moda pela Universidade de Lyon II e Graduada em Comunicações Sociais pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). E-mail: atenamiranda@gmail.com.

Rafael Pontes Vital, Advogado

Professor Universitário e Advogado, com mestrado em Direito Econômico pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e graduação em direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Publicado
2019-06-21
Como Citar
Miranda, A., & Vital, R. (2019). Leitura jurídica das pinturas de Cândido Portinari com base no princípio da primazia da realidade dos fatos. Revista Do Tribunal Regional Do Trabalho Da 10ª Região, 23(1), 67-76. Recuperado de https://revista.trt10.jus.br/index.php/revista10/article/view/275