A interpretação da MP n. 927/20 no que pertine à adoção flexibilizada do teletrabalho em tempos de pandemia: a preservação da vida e saúde do trabalhador

  • Adriano Marcos Soriano Lopes Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
  • Solainy Beltrão dos Santos Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Palavras-chave: Medida Provisória 927, Teletrabalho, Alcance hermenêutico

Resumo

A MP n. 927/20 deve ser interpretada à luz da conformidade constitucional de modo a permitir a preservação da saúde do trabalhador. O presente trabalho visa elucidar se o teletrabalho
regulamentado pela norma emergencial pode ser utilizado por empresas que não foram açambarcadas pela crise ocasionada pela pandemia. Para tanto, a partir do método dedutivo será tratada primeiramente da interpretação do acordo individual firmado entre empregado e empregador previsto MP n.927/20, a qual flexibilizou determinados direitos trabalhistas, mormente o teletrabalho. Na sequência, o referido instituto será analisado de forma histórica e comparada ao texto celetista, bem como será abordado o alcance de sua aplicabilidade no contexto do estado de calamidade pública com o intuito de preservar a higidez da saúde do trabalhador.

Biografia do Autor

Adriano Marcos Soriano Lopes, Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

Juiz do Trabalho Substituto no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Especialista em Ciências do Trabalho
pela Faculdade Lions. E-mail:amslopes@trt3.jus.br.

Solainy Beltrão dos Santos, Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

Juíza do Trabalho Substituta no Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Especialista em Inovações em
Direito Civil e seus Instrumentos de Tutela pela Universidade Anhanguera – Uniderp. E-mail: solainy@trt3.
jus.br

Publicado
2020-08-19
Como Citar
Lopes, A. M., & Santos, S. (2020). A interpretação da MP n. 927/20 no que pertine à adoção flexibilizada do teletrabalho em tempos de pandemia: a preservação da vida e saúde do trabalhador. Revista Do Tribunal Regional Do Trabalho Da 10ª Região, 24(1), 73-83. Recuperado de https://revista.trt10.jus.br/index.php/revista10/article/view/375