Trabalho e Escola: A aprendizagem flexibilizada

  • Acácia Zeneida Kuenzer
Palavras-chave: Aprendizagem Flexível, Novas tecnologias em educação, Educação, Acumulação flexível

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar a emergência da concepção de aprendizagem flexível, crescentemente incorporada ao discurso e às práticas pedagógicas da educação escolar e da educação profissional. Justificada pela crítica à rigidez de modelos únicos para alunos com diferentes trajetórias e interesses, ao conteudismo, à disciplinarização, a centralidade no professor e ao pouco ou nenhum protagonismo do aluno, apresenta como contraponto a flexibilização dos tempos e espaços de aprendizagem, mediados pelas novas tecnologias; o protagonismo do aluno; a construção colaborativa do conhecimento e a prática docente como organização de conteúdos e produção de propostas inovadoras de aprendizagem. Essa concepção compõe-se de categorias que aparentemente se confundem com as que constituem as teorias críticas, o que remete à necessidade de analisar as bases materiais que a geraram, para que se compreenda suas raízes, e por consequência, os interesses a que serve.

Biografia do Autor

Acácia Zeneida Kuenzer

Doutora em Educação pela PUC de São Paulo, professora titular aposentada da UFPR e professora do Doutorado em Diversidade e Inclusão Social da Universidade Feevale.

Publicado
2017-03-20
Como Citar
Kuenzer, A. (2017). Trabalho e Escola: A aprendizagem flexibilizada. Revista Do Tribunal Regional Do Trabalho Da 10ª Região, 20(2), 13-36. Recuperado de https://revista.trt10.jus.br/index.php/revista10/article/view/2